Williams e seu dilema por um piloto em 2018.

Olá amigos do Curva a Curva! 
Eu, João Vítor Dieter depois de muito tempo volto a este espaço para lhes escrever um pouco sobre o que tenho pensado e visto em relação a um tema que tem causado muitos debates e comentários entre os fãs da F1 nos últimos meses. Quem será o tal do piloto da Williams em 2018?
Como todos sabem, Felipe Massa anunciou sua aposentadoria da categoria logo após o GP do México do ano passado, então logo abriu-se uma vaga para a temporada 2018 na equipe. Além disso, o canadense Lance Stroll já tinha seu assento garantido para 2018 há um bom tempo.


Hoje mesmo, dia 10/01, um dos possíveis pilotos há assumir essa vaga da Williams já pode ser considerado carta fora do jogo, este piloto é Daniil Kvyat. O russo foi anunciado pela Ferrari como piloto de testes e desenvolvimento para 2018. 
Então quem ainda pode ter chance ter assumir essa vaga aberta do time de Wantage? Bem, é o que vamos analisar agora. 

Sergey Sirotkin: 

O russo Sergey Sirotkin vem sendo o mais cotado para assumir essa vaga segundo a imprensa internacional. Sirotkin já tem uma certa experiência com os atuais carros da F1, pois foi piloto de testes da Sauber em 2014 e da Renault em 2016 e 2017, pilotou em alguns treinos livres e também da pré-temporada. O russo tem 22 anos e passagens pela Fórmula Renault 3.5, GP2 (atual Fórmula 2) e também passagem pelas 24 horas de Le Mans no ano passado. De todos os possíveis pilotos que assumirão um cockpit da Williams na seguinte temporada, ele é o mais bem cotado.



Pascal Wehrlein: 

O alemão Pascal Wehrlein tem experiencias já na F1 através de seus testes pela Force India e Mercedes e suas passagens como piloto titular pela Manor em 2016 e pela Sauber em 2017. Wehrlein demonstrou um desempenho consistente pelas equipes que passou, tendo resultados superiores aos de seus companheiros de equipe em ambas temporadas. Além disso, Pascal foi campeão da DTM em 2015 e tem passagem pela Fórmula 3 Euro Series. 
Wehrlein está fora da Sauber para 2018 e tem na Williams sua única esperança de ter uma vaga na temporada que começa em março. 
A única ligação que Wehrlein pode ter com a Williams é a relação do time inglês com a Mercedes, que lhes fornece motores. Além disso, Wehrlein tem uma forte ligação com a montadora alemã há anos. 



Robert Kubica: 

Talvez essa seja a maior incógnita envolvendo a temporada 2018 até agora. Será que o polonês Robert Kubica poderia assumir um cockpit de F1 para disputar em alto nível uma temporada?
Kubica fez sua última participação na F1 em 2010, e ficou impossibilitado durante anos de guiar em alto nível devido a um acidente em um rally que o tirou da temporada de 2011 e nos anos seguintes o afastou de chances de voltar à categoria. 
Porém, em 2016 voltou a ter vínculos com a F1 através da Renault, que lhe deu chances de voltar pelo menos ao mundo da F1. Com isso, pilotou carros de F1 como o Renault R31, o Lotus-Renault E20 e o Renault R.S.17 em testes não oficiais durante o ano de 2017. 
O vínculo com a Williams veio nos testes de Abu Dhabi realizados no final de novembro do ano passado. Kubica teve um desempenho consistente, deu centenas de voltas e conseguiu ser mais rápido que o piloto titular da Williams Lance Stroll por cerca de 0.5 seg no teste que participou (não temos informações sobre uso de pneus e ajuste do carro nesses testes, só o tempo de volta talvez não possa ser levado em consideração). 
Apesar desses números positivos, ainda assim fica uma incógnita, pois a Williams não declarou nada há respeito de Robert, porém, se o polonês foi chamado para testar; alguma coisa tem por aí! 

  

O que a equipe tem dito sobre isso?

Por incrível que pareça, a Williams tem se mantido em total silencio sobre tudo isso que está acontecendo. A única informação sobre a temporada de 2018 divulgada pela equipe até agora foi que seu carro já está sendo desenvolvido plenamente. Não houve qualquer relação entre a equipe e esses pilotos citados que aproximaram publicamente de um anúncio de contratação. 
Não podemos deixar de citar, que a Williams tem como pilotos contratados como parte da equipe Paul di Resta, que participou do GP da Hungria de 2017 pelo time e Karun Chandock, que participou das temporadas de 2010 e 2011 da F1. Embora a chance deles saírem desta condição que estão, precisam ser citados.
A Williams terá cerca de um mês ainda para decidir sobre seu futuro piloto. Para nós, fica essa expectativa de ver um nome nome ou um novo velho nome da F1 no grid. 


Comentários

Postagens mais visitadas